ABSTRACT
Objetivo: comparar a formação óssea e o contato entre osso e implante (BIC) em osso irradiado usando um modelo de tíbia em ratos. Material e métodos: seis animais Rattus norvegicus (Wistar, 90 a 120 dias, peso entre 350 a 400 g) receberam 30 Gy de radiação ionizante (distância pele-fonte: 80 cm) na tíbia direita (grupo-experimental). A tíbia esquerda serviu como grupo-controle. Após 30 dias, implantes de titânio (2,5 mm diâmetro, 3 mm-comprimento, superfície tratada) foram colocados em ambos os grupos. Todos os animais foram sacrificados após 56 dias, e as amostras foram analisadas histomorfometricamente para área de formação óssea no espaço entre as roscas e o BIC. Resultados: para a formação óssea, as médias foram 44,91 ± 13,31% (grupo-controle), contra 43,16 ± 28,73% (grupo-experimental) (teste t; p=0,44). Para o contato entre osso e implante, o percentual foi de 39,51 ± 17,22% contra 33,36 ± 26,15%, respectivamente (teste t, p=0,31). Conclusão: dentro dos limites deste estudo, não houve diferença na formação óssea e no contato entre osso e implantes na avaliação histomorfométrica de implantes instalados em tíbias de ratos, submetidas previamente a 30 Gy de radiação ionizante.